Mais cinco são indiciados pela morte em evento clandestino
Delegado disse que investigados, profissionais da área da saúde, "tinham obrigação de saber que evento burlava protocolos de saúde".
Foram indiciados pela Polícia Civil por participarem do evento no qual o segurança
Jonas de Andrade Carvalho Filho morreu no dia 24 de abril em Teresina.
Conforme o delegado Menandro Pedro, todo o evento estava funcionando de forma irregular. Durante a investigação, foi constatado que no local não havia equipamentos médicos, como macas ou instrumentos de primeiros socorros. "O único equipamento que tinha lá era um oxímetro, que mede oxigenação. Os indiciados são um fisioterapeuta, enfermeiros e radiologistas, que sabiam das restrições por conta da pandemia e da insalubridade do espaço", informou.
Menandro revelou ainda que havia cerca de 300 pessoas no local. Menos de 10% usavam máscaras. No evento estava sendo vendido bebidas alcoólicas e nenhum cumprimento de medidas de segurança estava sendo cumprido. Até agora 21 pessoas foram ouvidas.
O dono do local, José Cláudio, será ouvido nesta quarta-feira (05). Um dia após a morte do lutador, o proprietário ainda não havia sido localizado. Poderá responder por alguns crimes, e por desrespeito aos decretos Municipais e Estaduais, pela atividade sendo exercida em horário proibido e pela falta de equipamentos de proteção, como máscaras e álcool em gel no local.
Jonas trabalhava como segurança e era morador do município de Timon.
Fonte: Portal AZ